Brasil precisa aumentar as terras produtivas e isso não significa desmatamento, analisa Kátia Abreu

Ex-ministra da Agricultura foi uma das expositoras do segundo dia do LIDE Brazil Conference, que ocorre em Londres, na Inglaterra. Ela debateu sobre a importância do setor agro para autoridades do setor público, investidores e empresários.
21 abril, 2023
Entrevista - foto do CEO Milton Steagall

Milton Steagall, CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels) ressaltou sobre a importância de práticas sustentáveis no campo. (Foto: Felipe Ferugon / LIDE)

Em linha com a discussão de um agronegócio mais sustentável, o CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels), Milton Steagall, que atua em cinco estados da região amazônica, lembrou da importância do cultivo de palma para o Brasil e o seu grande potencial. De acordo com ele, mesmo com uma das legislações mais severas para uma cultura, ainda é tímida a produção de óleo de palma “o mais consumido pela humanidade”.

Steagall lembrou o processo com o Governo Federal e a Embrapa em colocar em prática o decreto 7.172 do Governo Federal de 2010 que, na época, vislumbrou 31 milhões de hectares passíveis de serem recuperados em áreas degradadas da Floresta Amazônica pela palma. Hoje, existem menos de 200 mil hectares cultivados por um pequeno número de empresas que atuam nos Estados do Pará e Roraima.

“O óleo de palma é o mais consumido pela humanidade, presente em diversos alimentos e itens de higiene e beleza, além de ser fundamental para a transição energética do Brasil. É a principal matéria-prima para o desenvolvimento dos inéditos biocombustíveis Diesel Verde (HVO) e Combustível Sustentável de Aviação (SAF), que o Grupo BBF produzirá a partir do final de 2025. Infelizmente, o Brasil ainda precisa importar grandes volumes de óleo de palma de países asiáticos: cerca de 30% do volume total para o mercado doméstico vêm de outros países, segundo dados de 2022 da Secretaria do Comércio Exterior do Ministério da Economia”, afirma Steagall.

Confira a matéria na íntegra em: https://lider.inc/noticias/mundo/brasil-precisa-aumentar-as-terras-produtivas-e-isso-nao-significa-desmatamento-analisa-katia-abreu-2

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