Câmera flagra espécies raras e em risco de extinção na Amazônia

No Dia Mundial do Meio Ambiente, conheça a iniciativa que alinha o cultivo de palma com a recuperação da fauna nativa no Pará e em Roraima
05 junho, 2024

Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, o Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado anualmente em 5 de junho, com o objetivo é fomentar ações voltadas à preservação ambiental. O Brasil, por ser um dos países com maior biodiversidade do planeta, são várias as iniciativas existentes neste campo.

Um exemplo disso acontece em uma área de mais de 75 mil hectares localizada no Norte do país, mais especificamente no Pará e em Roraima. É ali que o Grupo BBF (Brasil BioFuels), maior produtor de óleo de palma da América Latina, cultiva sua matéria-prima, também conhecida como dendezeiro, em terras antes degradadas.

“A palma recupera o solo degradado e colabora com a conectividade entre ambientes naturais, mitigando impactos associados à fragmentação dos ecossistemas, o que contribui com a preservação da biodiversidade da região”, esclarece Milton Steagall, CEO do Grupo BBF.

Hoje, graças às iniciativas para recuperação do solo, as áreas permitem realizar captura de 800 mil toneladas de carbono e, gradualmente, voltam a ter animais silvestres compondo sua fauna. Na última campanha de monitoramento, a empresa afirma ter registrado mais de 400 espécies diferentes — 85 de répteis e anfíbios, 270 de aves, 25 de mamíferos e 40 de peixes.

Alguns deles são classificados como raros e até mesmo ameaçados de extinção, como o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e a jaguatirica (Leopardus pardalis). Assista ao registro desses e de outros animais na íntegra, acessando a matéria: https://globorural.globo.com/especiais/fazenda-sustentavel/noticia/2024/06/camera-flagra-especies-raras-e-em-risco-de-extincao-na-amazonia.ghtml

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